quinta-feira, 15 de março de 2012

Sobrevivência em Área de Selva - 8º CSAS

Sobrevivência na Selva. Participe de um final de semana inesquecível, num cenário estimulante que dá asas ao instinto, aos sentidos e à imaginação, você terá a oportunidade de um convívio em grupo numa situação extremamente diferente da que vivencia na rotina diária, aprendendo a sobreviver com poucos ou nenhum recurso em ambiente hostil.

Periodo: 28 a 29 de abril de 2012
Informações: caphenriq33@yahoo.com.br
acesse o blog: guerreirosadventure.blogspot.com e acesse nossa galeria de fotos.

A selva não pertence ao mais forte, mas ao mais astuto, habilidoso e resistente!

Capelobo

O capelobo, também chamado cupelobo, pertence ao folclore do Pará e do Maranhão. O nome parece ser uma fusão indígena-português: capê (osso quebrado, torto ou aleijado) + lobo. A lenda lhe dá características de licantropo e, às vezes, também de vampiro.
Pode aparecer em duas formas.
  • Na forma animal, é do tamanho de uma anta, mas é mais veloz. Apresenta um focinho descrito como de cão, anta, porco ou tamanduá e tem uma longa crina. Peludo e muito feio, sempre perambula pelos campos, especialmente em várzeas.
  • Na forma semi-humana, aparece com um corpo humano com focinho de tamanduá e corpo arredondado.
Segundo Câmara Cascudo (Geografia dos Mitos Brasileiros, “Ciclo dos Monstros”) é um animal fantástico, de corpo humano e focinho de anta ou de tamanduá, que sai à noite para rondar os acampamentos e barracões no interior do Maranhão e Pará. Denuncia-se pelos gritos e tem o pé em forma de fundo de garrafa. Mata cães e gatos recém-nascidos para devorar. Encontrando bicho de porte ou caçador, rasga-lhe a carótida e bebe o sangue. Só pode ser morto com um tiro na região umbilical. É o lobisomem dos índios, dizem. No rio Xingu, certos indígenas podem-se tornar capelobos.
Segundo S. Fróis Abreu (Na Terra das Palmeiras, 188-189, Rio de Janeiro, 1931): “Acreditam que nas matas do Maranhão, principalmente nas do Pindará, existe um bicho feroz chamado cupelobo... Um índio timbira andando nas matas do Pindará chegara a ver um desses animais que dão gritos medonhos e deixam um rastro redondo, como fundo de garrafa. O misterioso animal tem corpo de homem coberto de longos pêlos; a cabeça é igual à do tamanduá-bandeira e o casco com fundo de garrafa. Quando encontra um ser humano, abraça-o, trepana o crânio na região mais alta, introduz a ponta do focinho no orifício e sorve toda a massa cefálica: 'Supa o miolo', disse o índio.”
Já segundo Lendas do Maranhão, de Carlos de Lima, o capelobo parece-se com a anta, mas é mais ligeiro do que ela, e tem cabelos longos e negros e as patas redondas. Sua caçada é feita à noite, quando sai em busca de animais recém-nascidos para satisfação de sua fome inesgotável. Se apanha qualquer ser vivente, homem ou animal, bebe-lhe o sangue com a sofreguidão dos sedentos.
Dando gritos horríveis para apavorar os que encontra, que, paralisados de medo, têm o miolo sugado até o fim através da espécie de tromba que ele introduz no crânio da pobre vítima. Esses gritos, que no meio da mata se multiplicam em todas as direções, desnorteiam os caçadores e mateiros que assim vagam perdidos, chegando, às vezes, a enlouquecer.

Referências:
  • Cascudo, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro, Instituto Nacional do Livro, 1954
  • Cascudo, Luís da Câmara. Geografia dos mitos brasileiros. 2ª ed. São Paulo, Global Editora, 2002, p.57
  • Corso, Mário. Monstruário; inventário de entidades imaginárias e de mitos brasileiros. 2ª ed. Porto Alegre, Tomo Editorial, 2004, p.57-58

Tartaruga da Amazônia

A tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa) é uma tartaruga fluvial, da família Podocnemididae, encontrada no rio Amazonas e seus afluentes.
É uma espécie de grande porte, sendo que os maiores exemplares chegam a alcançar 90 cm de comprimento ou mais. Possui casco preto acinzentado no dorso e amarelo com manchas escuras na parte ventral. A carne e os ovos são bastante apreciados, constituindo a base de diversos pratos da culinária amazônica. Também é conhecida pelos nomes de araú, jurará-açu e tartaruga-do-Amazonas.
Todas as tartarugas do género Podocnemis se encontram actualmente no Anexo II da Convenção CITES, assinada por mais de 100 países em todo o mundo, pelo que o seu comércio e utilização obedece a regras muito restritas.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Sobrevivência em Área de Selva - 8º CSAS

Sobrevivência na Selva. Participe de um final de semana inesquecível, num cenário estimulante que dá asas ao instinto, aos sentidos e à imaginação, você terá a oportunidade de um convívio em grupo numa situação extremamente diferente da que vivencia na rotina diária, aprendendo a sobreviver com poucos ou nenhum recurso em ambiente hostil.

Periodo: 31 de março a 01 de abril de 2012
Informações: caphenriq33@yahoo.com.br
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A selva não pertence ao mais forte, mas ao mais astuto, habilidoso e resistente!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Sagui

Sagüi-de-tufo-branco
Para ouvir novamente o som do Sagüi clique aqui

Sagui de tufos-brancos no cativeiroFILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Primatas
FAMILIA: Callithrichidae
NOME CIENTIFICO: Callithrix jacchus
NOME EM INGLES: Common marmoset
OUTROS NOMES: Saguim comum; sagüim, sauim, xauim, sauí, soim, massau, tamari, mico, miquinho.
PREDADOR: Seus piores inimigos são as aves de rapina.
CARACTERÍSITCAS:
Comprimento: até 30 cm, mais de 35 cm de cauda.
Peso: até 240 g
Cauda: não prensil
Cria: 1 a 3 filhotes.
Período de gestação; 150 dias
Tempo de vida: até 20 anos.
Os sagüis são menores os macacos que existem, sua cauda longa nunca preênsil, a cabeça mais longa que larga, unhas longas com a forma de garras (exceto a do polegar) e pela presença de 32 dentes, sendo oito incisivos, quatro caninos, doze pré-molares e oito molares. O polegar não se opõe completamente, mas o hálux sim.
Sagui na naturezaVivem nas selvas da América do Sul e América Central, são encontrados desde a Zona do Canal, no Panamá, até o Estado do Paraná, mas não ocorrem na Venezuela e em certas áreas da Colômbia e Guianas. Os grandes centros de distribuição das espécies são a floresta amazônica e a floresta atlântica. Poucas espécies existem nos cerrados do Brasil Central.
Animais tipicamente florestais, lembram os esquilos pelo seu comportamento e na forma do corpo. Raramente adotam a postura bípede. Apoiam-se sempre nas quatro patas, ou deitam-se nos galhos, com a cauda pendente.
Suas garras são utilizadas para subir nos troncos e para retirar insetos e larvas do interior dos galhos e das árvores. Raramente saltam de uma árvore para outra que esteja a distância, mas, como geralmente as copas se tocam, atravessam com agilidade as pontes formadas pelos ramos. Abrigam-se nos ocos dos troncos, mas não constroem ninhos.
Sagui de tufos-brancos Os sagüis vivem em grupos pequenos (também podem ser vistos sozinhos ou em pares). As vezes formam bandos que, nas regiões pouco freqüentadas pelo homem, podem reunir trinta ou quarenta indivíduos. Já foi observado bandos mistos, formados por animais de duas ou três espécies distintas. Dormem umas doze a quatorze horas por dia. Gostam de brincar de briga e de esconde-esconde.
O sagui comum se distingue das outras 8 espécies do gênero Callithrix pelo seu corpo
frágil e pelos dois tufos de pelo branco que tem em cada orelha. Vive nas florestas densas da Amazônia. Os grandes bandos de sagüis são perigosamente organizados de acordo com uma hierarquia, e isso é demonstrado de várias formas. Um sagui demostra sua superioridade em relação a outro virando-lhe o traseiro. Isso difere curiosamente do habito de alguns macacos africanos, entre os quais este gesto indica submissão.
Apesar o desenvolvimento da caixa craniana, o cérebro é pobre em circunvoluções e cobre completamente o cerebelo.

O sagui apesar de seu temperamento inconstante, acostuma-se facilmente ao cativeiro. Ele detesta o frio. Costuma juntar pedaços de pano em sua gaiola e faz um ninho onde possa se abrigar. Sua alimentação deve ser variada e constar de frutos, sementes de girassol, legumes, ovos e tenébrios, indispensáveis como fonte de proteínas. Em liberdade caçam insetos, dos quais são grandes apreciadores.
Possuem domínios definidos e os bandos instalam-se nas proximidades das fruteiras, na mata, repetindo os mesmos percursos todos os dias. Utilizam as mesmas árvores e os mesmos galhos durante os deslocamentos.
A família compreende quatro gêneros e cerca de trinta e cinco espécies. Os sagüis, que pertencem aos gêneros Callithrix e Cebuella, distinguem-se dos tamatins, Leontideus e Saguinus, por possuírem os dentes incisivos inferiores alongados, do tamanho dos caninos. Variam de cor, do branco puro ao negro.
REPRODUÇÃO
Fêmea com filhoteSeu período de gestação é de aproximadamente 151-156 dias. A gestação varia de 140-146 dias. Alguns semanas antes de dar à luz as fêmeas ficam menos ativas. Parem sempre gêmeos, ao contrário dos Cebídeos. Eles não devem ser perturbados quando estiverem dando à luz. Normalmente acontece à noite e o parto leva aproximadamente uma hora. Este trabalho de parto é cálculo levado em consideração o tempo entre as primeiras contrações até o nascimento do primeiro sagüizinho. O intervalo entre os dois filhotes normalmente é 2-5 minutos. A placenta normalmente sai em 10-30 minutos depois do nascimento do último filhote e é comido pelo de grupo fêmeas e outros membros do grupo.
O chefe da família tem a obrigação de cuidar dos filhos. Pequenininho, o sagüi se agarra no peito do pai e só volta para junto da mãe na hora de mamar. Na hora de atravessar os galhos e correr pelas árvores, é o pai que carrega os filhotes.
Com 30 dias de vida, os filhotes começam a comer um pouco de comida: insetos, ovos, somente com comida sólida. Normalmente os filhotes mamam até os 6 meses. Com a idade de 15 a 18 meses os sagüis já são capazes de se reproduzirem.
Olhe o quadro ao lado e poderá ver a diferença entre um macho ou uma fêmea. Eles podem ser diferenciados examinando a genitália.




Várias espécies de sagüi





Bibliografia:
    Enciclopédia Os Animais - Editora Bloch - 1872 - Rio de janeiro Mil Bichos- Editora Abril - 1975 - São Paulo Vida Selvagem - Nova Cultural - 1981- São Paulo Mamíferos - Enciclopédia Infantil Brasileira - 1959
     Fonte: Lúcia Helena Salvetti De Cicco

Araçari

Os araçaris são aves de médio porte, com 34 a 45 cm de comprimento, semelhantes a tucanos. São aves muito coloridas, quer na plumagem, em tons de verde e vermelho, quer no bico grande e forte que apresenta padrões e cores variável de espécie para espécie. Distinguem-se das saripocas pela plumagem do peito, de cor amarela ou amarela e vermelha. A maioria das espécies do grupo não apresenta dimorfismo sexual.
Os araçaris habitam zonas de vegetação densa, preferindo os estratos superiores da floresta. A sua alimentação é feita à base de insectos, outros pequenos invertebrados e fruta.

2º CSAS

terça-feira, 6 de março de 2012

Zarabatana

A zarabatana (originária da palavra árabe zarabatan) é uma arma que consiste num tubo originalmente de madeira (caule oco), e hoje de metal ou plástico, pelo qual são soprados pequenos dardos, setas ou projécteis. A zarabatana é uma arma, não um brinquedo, podendo infligir danos graves. Existem restrições a sua venda no Reino Unido, no Canadá e em alguns estados americanos.
Atualmente o tiro de competição com zarabatana é praticado em todo o mundo, em especial nos Estados Unidos da América. Em Portugal é uma prática um pouco desconhecida, mas que começa a ganhar algum relevo, visto ser uma actividade muito divertida, acessível, económica e centrada para todas as idades. Facilmente se pode adquirir uma zarabatana no mercado português ou brasileiro, estando à venda em lojas especializadas em material de desportos de precisão.
As zarabatanas eram utilizados pelos povos indígenas da América do Sul (Amazónia e Guianas) e Sudeste da Ásia, e por algumas tribos da América do Norte, que as utilizavam para caçar pequenos animais, nomeadamente pássaros, esquilos, macacos e coelhos. As setas utilizadas (muito leves) possuíam em média de 10 a 15 cm, e tinham pontas embebidas em venenos ou substâncias tóxicas — curare, secreção de sapos e seivas venenosas. As seivas eram extraídas de plantas como a Antiares toxicaria e a Palicourea marcgravii, entre outras.
Acredita-se que a zarabatana foi utilizada inicialmente por pequenas comunidades de caçadores e colectores ainda na Pré-história.

Saracura

As saracuras do género Aramides são aves de médio porte, de trinta a 45 centímetros de comprimento. Tês pescoço relativamente comprido e patas longas, de cor vermelha. Os dedos são fortes e longos, bem afastados entre si e terminam em pequenas garras. A plumagem é variável de espécie para espécie, mas todas têm o dorso verde-azeitona e a cauda curta de cor preta. Os olhos são grandes e vermelhos e o bico é amarelo.
São aves de hábitos terrestres, que preferem fugir de eventuais perigos correndo pela vegetação, em vez de voar. Quando se deslocam, mantêm a cauda curta erecta. A sua voz é estridente e pode ser ouvida em duetos ao amanhecer e entardecer.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Cachorro Vinagre

Speothos venaticus Lund, conhecido popularmente pelas denominações cachorro-do-mato-vinagre[1], cachorro-vinagre e cachorro-do-mato, é um canídeo nativo da América do Sul, que habita as florestas e pantanais entre o Panamá e o norte da Argentina. São animais semiaquáticos que conseguem nadar e mergulhar com grande facilidade. A União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais lista a espécie como "quase ameaçada", devido ao isolamento e esparsa densidade das suas populações e à destruição do seu habitat.
O cachorro-vinagre é um canídeo de pequeno porte, com cerca de 30 centímetros de altura, 60 de comprimento e 5 a 7 kg de peso. A pelagem é avermelhada e a cauda relativamente curta é castanha. A cabeça tem um formato quadrado, com orelhas pequenas, e as patas são curtas. Os dedos do cachorro-vinagre estão ligados por membranas interdigitais que facilitam a sua natação.
As principais presas destes animais são roedores de grande porte como cutias, pacas e capivaras, mas também consomem aves, anfíbios e pequenos répteis. Os cachorros-vinagre são animais gregários que vivem e caçam em bandos de até dez indivíduos. A estrutura social dos grupos é fortemente hierarquizada, tal como nos lobos-cinzentos e os membros do grupo comunicam entre si através de latidos. Os seus hábitos são diurnos e, de noite, recolhem-se para dormir em tocas ou cavidades nas árvores.
O grupo é formado por vários casais monogâmicos e pelas crias do par dominante. Como o cão doméstico, o cachorro-vinagre tem dois períodos de cio por ano, que variam ao longo do ano conforme o sítio onde vivem. A gestação dura em média 67 dias e resulta em ninhadas de 4 a 6 crias, que nascem em tocas e são alimentadas pelos adultos até aos cinco meses. A maturidade sexual é atingida aos 12 meses e a esperança de vida média é de 10 anos.
A espécie foi descrita pela primeira vez em 1842, a partir de fósseis encontrados em cavernas no Brasil e só depois se descobriram os animais vivos. O cachorro-vinagre nunca foi caçado por interesse económico e é sabido que algumas tribos de nativos brasileiros conservam-nos como animais de estimação.

Comendo morcegos

Nas montanhas de Papua Nova Guiné, o povo da província de Sepik do leste caça morcegos, abundantes na região, e os prepara para comer.

Como se forma raios e trovões?

O trovão, estrondo que acompanha o raio, é uma explosão que acontece devido à alta temperatura da faísca elétrica. O calor altíssimo do raio agita as moléculas de ar a sua volta, expandindo-as com grande velocidade, o que causa o barulho. Normalmente o som é ouvido bem depois do clarão porque a velocidade da luz (em que viaja o raio) é muito maior que a do som, que se propaga através do ar. Para ter uma noção da distância em que aconteceu o raio, basta começar a contar os segundos após ver o traço de luz. Assim que o trovão for ouvido, divide-se o número de segundos por três. O resultado é a distância aproximada em quilômetros em que aconteceu o fenômeno.