quinta-feira, 19 de julho de 2012

Tapirí

Na hora da necessidade, vamos construir um abrigo natural...fácil e eficiente!
Material: Estacas de madeira, varas finas, madeira de bitola mais fina que as estacas para o assoalho, cipó.
Agora é só cobrir com folhas de palmeira, sororoca  ou arbustos. Bom descanso!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Lobos

Lobo ou lobo cinzento (Canis lupus) é o maior membro selvagem da família canidae. É um sobrevivente da Era do Gelo originário durante o Pleistoceno Superior, cerca de 300 mil anos atrás. O sequenciamento de DNA e estudos genéticos reafirmam que o lobo cinzento é ancestral do cão doméstico (Canis lupus familiaris), contudo alguns aspectos desta afirmação têm sido questionados recentemente. Uma série de outras subespécies do lobo cinzento foram identificadas, embora o número real de subespécies ainda esteja em discussão. Os lobos cinzentos são tipicamente predadores ápice nos ecossistemas que ocupam. Embora não sejam tão adaptáveis à presença humana como geralmente ocorre com as demais espécies de canídeos, os lobos se desenvolveram em diversos ambientes, como florestas temperadas, desertos, montanhas, tundras, taigas, campos e até mesmo em algumas áreas urbanas. O lobo cinzento, o lobo-vermelho (Canis rufus) e o lobo da Etiópia (Canis simensis) são as únicas três espécies classificadas como lobos. Os demais lobos pertencem a subespécies.
O peso e tamanho dos lobos variam muito em todo o mundo, tendendo a aumentar proporcionalmente com a latitude, como previsto pela teoria de Christian Bergmann. Em geral, a altura, medida a partir dos ombros, varia de 60 a 95 centímetros. O peso varia geograficamente. Em média, os lobos europeus pesam 38,5 kg; os lobos da América do Norte, 36 kg; os lobos indianos e árabes, 25 kg. Embora raros, lobos com mais de 77 kg foram encontrados no Alasca, Canadá, e na antiga União Soviética. O maior lobo cinzento registrado na América do Norte foi morto em 70 Mile River, no leste-central do Alasca em 12 de julho de 1939 e pesava 79 kg,. Já o lobo de maior peso registrado na Europa foi morto após a Segunda Guerra Mundial na área Kobelyakski da região Poltavskij na RSS Ucraniana e pesava 86 kg. O lobo é sexualmente dimórfico, as fêmeas de uma população típica de lobos normalmente pesam 20% menos que os machos. As fêmeas também têm o focinho e a fronte mais estreitos, pernas ligeiramente mais curtas e revestidas com pelos lisos, e ombros menos massivos. Os lobos cinzentos medem de 1,30 a 2 metros do focinho à ponta da cauda, a qual, por sua vez, representa cerca de 1/4 do comprimento total do corpo.
Esqueleto de um lobo cinzento.
Os lobos são capazes de percorrer longas distâncias com uma velocidade média de 10 quilômetros por hora e são conhecidos por atingir velocidades próximas a 65 quilômetros por hora durante uma perseguição.Há registro de uma loba cinzenta realizando saltos de 7 metros ao perseguir suas presas. As garras das patas dianteiras são maiores que as das patas traseiras e possuem um quinto dedo, ausente nestas últimas. As patas do lobo cinzento são adaptadas para uma ampla variedade de terrenos, especialmente os cobertos de neve. Existe uma fina camada de pele separando cada dedo, permitindo ao animal deslocar sobre a neve com mais facilidade em comparação às suas presas. Os lobos cinzentos são digitígrados. O tamanho relativamente grande de suas patas contribui para distribuir o peso do corpo de maneira balanceada sobre superfícies nevadas. Pelos e unhas reforçam a aderência em superfícies escorregadias e vasos sanguíneos especiais mantêm as patas aquecidas no frio extremo.Glândulas odoríferas localizadas entre os dedos de um lobo deixam um rastro de marcadores químicos por onde ele passa, ajudando-o a caminhar de forma eficaz por grandes extensões ao mesmo tempo que mantém os outros lobos informados do seu paradeiro. Ao contrário dos cães e dos coiotes ocidentais, lobos cinzentos têm uma menor densidade de glândulas sudoríparas em suas patas. Esta característica também está presente nos coiotes canadenses do leste, que possuem ascendência com o lobo moderno. Os lobos que vivem em Israel são únicos, por sua população apresentar indivíduos com dois dedos de suas patas fundidos, um traço, acreditava-se, exclusivo do cão selvagem africano. O uivo de um lobo cinzento pode ser ouvido a uma distância de até 1 quilômetro.
Um lobo de coloração cinza-amarronzada
Os lobos têm pelos volumosos repartidos em duas camadas. A primeira camada é constituída por pelos resistentes que repelem água e sujeira. A segunda camada forma uma pelagem densa, isolante à água. O subpelo é espalhado pelo corpo na forma de grandes tufos no final da primavera ou início do verão (com variações anuais). Um lobo, muitas vezes, esfrega-se contra objetos, como pedras e galhos, para induzir a pele a soltar os pelos. O subpelo é geralmente cinza, independentemente da aparência do revestimento exterior. Lobos têm pelagens distintas no inverno e no verão que se alternam na primavera e no outono. Tanto as fêmeas quanto os machos tendem a manter seus pelos do inverno até a primavera.
A coloração da pelagem é muito variada, do cinza ao cinza-amarronzado, conforme notada pelo espectro canino para o branco, vermelho, marrom e preto. Estas cores tendem a se misturar em muitas populações, de forma que os indivíduos de coloração mista sejam os mais predominantes. Entretanto não é incomum haver um indivíduo ou mesmo uma população inteira de lobos inteiramente de uma cor (geralmente todo preto ou todo branco). Com exceção da Itália, onde os lobos negros podem representar de 20 a 25% da população, os lobos melanísticos raramente são comuns fora do continente norte-americano. De acordo com exames genéticos, a cor da pelagem preta é resultado de uma mutação surgida primeiramente nos cães domésticos e mais tarde incorporada aos lobos através de cruzamentos.Uma pelagem multicor, caracteristicamente, não possui nenhum padrão específico. A cor da pele, por vezes, reflete o ambiente onde vive a população de lobos. Assim, por exemplo, lobos brancos são muito mais comuns em áreas com cobertura de neve. Lobos em processo de envelhecimento adquirem um tom acinzentado em sua pelagem. Atribui-se, frequentemente, à coloração da pelagem do lobo uma forma funcional de camuflagem. Isto pode não ser totalmente correto, afirmam alguns cientistas, cujos estudos relacionam a combinação de cores com a comunicação corporal dos lobos.
Os olhos na cor amarelo-ouro são comuns em lobos adolescentes.
Ao nascer, os filhotes de lobo tendem a ter pelos mais escuros e as íris dos olhos azuis, as quais mudarão para um amarelo-ouro, ou cor de laranja quando os filhotes tiverem entre 8 e 16 semanas de idade. Os poderosos focinhos compridos são características marcantes dos lobos, distinguindo-os facilmente de outros canídeos, como os coiotes e chacais dourados, que têm os focinhos mais estreitos e pontiagudos. Nos lobos, a incisura anterior do osso nasal não possui uma saliência medial, ao contrário do observado nos chacais. Enquanto há apenas uma pequena expressão do cíngulo na borda externa do primeiro molar superior nos lobos, este é amplo e claramente marcante em chacais.
Lobos diferem de cães domésticos em uma natureza mais variada. Anatomicamente, os lobos têm ângulos orbitais menores do que os cães (acima de 53 graus para cães, com menos de 45 graus para lobos) e uma capacidade cerebral comparativamente maior. Patas maiores, olhos amarelados, pernas mais longas e os dentes maiores distinguem os lobos adultos de outros canídeos, especialmente cães. Além disso, uma glândula supracaudal está presente na base da cauda dos lobos, mas não em muitos cães.
Lobos e cães maiores possuem algumas partes da dentição idênticas. O maxilar possui seis incisivos, dois caninos, oito pré-molares e quatro molares. A mandíbula tem seis incisivos, dois caninos, oito pré-molares e seis molares.Os quarto pré-molares superiores e primeiros molares inferiores constituem os dentes carnassiais, que são instrumentos essenciais para o corte da carne. Os dentes caninos também são muito importantes, na medida em que detêm e subjugam a presa. Capazes de suportar até 10.000 quilopascal de pressão, os dentes de um lobo são as suas principais armas, bem como suas principais ferramentas. Isso é aproximadamente o dobro da pressão que um cão doméstico de dimensão semelhante pode proporcionar. A dentição dos lobos cinzentos é mais adequada para esmagar ossos comparada a de outros canídeos modernos, embora não seja tão especializada, como a encontrada em hienas.A saliva dos lobos ajuda a reduzir a infecção bacteriana em feridas e acelerar a regeneração dos tecidos.

Sentidos

Embora tenha um olfato relativamente fraco ao ser comparado a outros canídeos, o lobo possui uma audição bastante apurada, a ponto de ser capaz de ouvir a queda de folhas das árvores durante o outono. Sua visão noturna é a mais aguçada da família dos canídeos.

Reprodução e ciclo de vida

O acasalamento ocorre, geralmente, entre os meses de janeiro e abril. Quanto maior a latitude, mais tarde ocorre. Uma alcateia produz, em média, uma única ninhada, salvo nos casos em que os reprodutores machos se relacionam com uma ou mais fêmeas subordinadas. Durante a época de acasalamento, os animais reprodutores tornam-se muito carinhosos uns com os outros, antecipando o ciclo de ovulação da fêmea. A tensão aumenta à medida que os lobos maduros da alcateia sentem-se instados a acasalar. Durante este período, os membros do casal líder de reprodução, denominados de macho e fêmea alfa, podem se ver forçados a dissuadir que outros lobos se acasalem com eles. Incestos raramente ocorrem, embora a pressão por endogamia seja um problema para os lobos em Saskatchewan e Isle Royale Quando a fêmea reprodutora entra no cio (que ocorre uma vez por ano e dura de 5 a 14 dias), ela e seu companheiro passam um longo tempo em reclusão. Feromônios na urina da fêmea e o inchaço da sua vulva são sinais percebidos pelo macho de que ela está no cio. A fêmea é receptiva nos primeiros dias de estro, período durante o qual ela lança o revestimento do útero. Mas quando ela começa a ovular novamente, ocorre o acasalamento com o parceiro.
Um lobo filhote em companhia de sua mãe
O período de gestação varia de 60 a 63 dias. Os filhotes, que pesam cerca de 0,5 kg ao nascerem, são cegos, surdos e completamente dependentes de suas mães. O tamanho médio da é de 5 a 6 crias, embora há dois registros soviéticos de ninhadas com 17 filhotes. Os filhotes residem na toca e permanecem lá por dois meses. A toca geralmente fica em terreno alto perto de uma fonte de água aberta, e tem uma câmara aberta no final de um túnel subterrâneo ou encosta que pode ter até alguns metros de comprimento. Durante este tempo, os filhotes se tornam mais independentes e começam a explorar a área imediatamente ao redor da toca. Com cerca de cinco semanas de idade, afastam-se gradualmente do local de nascimento até a um quilômetro de distância. A taxa de crescimento dos lobos é mais lenta do que a dos coiotes e cães selvagens.Eles começam a comer alimentos regurgitados depois de duas semanas se alimentando exclusivamente de leite, que nos lobos tem menos gordura e arginina e mais proteína do que o leite canino.A esta altura, seus dentes de leite surgem e eles estão totalmente desmamados após 10 semanas. Durante as primeiras semanas de desenvolvimento, normalmente a mãe permanece sozinha com sua ninhada, mas, eventualmente, a maioria dos membros do grupo contribuem, de alguma forma, para a criação dos filhotes. Após dois meses, os filhotes inquietos são levados para um local de encontro, onde podem permanecer em segurança quando a maioria dos adultos saem para caçar. Um ou dois adultos ficam para trás para garantir a segurança dos filhotes. Depois de mais algumas semanas, caso se demonstrem capazes, é permitido aos filhotes se juntarem aos adultos na caçada, e eles têm prioridade sobre qualquer animal caçado. Tomar parte das caçadas é uma maneira de permitir ao filhotes a prática dos rituais de dominação/submissão, que serão essenciais para a sua futura sobrevivência na alcateia. Os filhotes participam apenas como observadores da caçada até atingirem cerca de oito meses de idade, quando se tornam maduros o suficiente para uma participação ativa.
Os lobos geralmente atingem a maturidade sexual após dois ou três anos, idade em que muitos deles são obrigados a abandonar os seus locais de nascimento e a procurar companheiros e territórios próprios. Lobos que atingem a maturidade vivem geralmente de seis a dez anos na natureza, enquanto que, em cativeiro, eles podem atingir até o dobro da idade. As elevadas taxas de mortalidade refletem na baixa expectativa de vida dos lobos. As crias podem morrer pela escassez de alimento ou pela ação de predadores, como ursos, tigres, lobos adultos ou outros animais selvagens. As principais causas de mortalidade de lobos são a caça, os acidentes envolvendo veículos e os ferimentos ocorridos durante o ataque a suas presas. Apesar de lobos adultos poderem, ocasionalmente, ser mortos por outros predadores, os grupos de lobos rivais são muitas vezes os inimigos mais perigosos, excetuando-se os seres humanos.

Doenças

A postura e expressão facial do lobo árabe é defensiva e alerta os outros lobos para serem cautelosos.
As doenças mais comuns transmitidas por lobos incluem a brucelose, febre, leptospirose e carbúnculo. Os lobos são importantes hospedeiros da raiva na Rússia, Irã, Afeganistão, Iraque e Índia. Embora os lobos não sejam vetores das doenças, eles podem contraí-las de outras espécies. Os lobos tornam-se extremamente agressivos quando infectados, podendo morder várias pessoas em um único ataque. Antes de uma vacina ser desenvolvida, as mordidas eram quase sempre fatais. Atualmente, as mordidas de lobos raivosos podem ser tratadas, mas a gravidade dos ataques dos lobos raivosos às vezes podem resultar em morte. Uma mordida perto da cabeça da vítima faz a doença agir muito rapidamente para que o tratamento faça efeito. Ataques raivosos tendem a aumentar de número no inverno e na primavera. Com a redução da raiva na Europa e América do Norte, poucos ataques de lobos raivosos foram registrados, embora alguns ainda ocorram anualmente no Oriente Médio. Os lobos também carregam o coronavírus canino, cuja infecção é mais prevalente nos meses de inverno.
Os lobos registrados na Rússia transportavam mais de 50 tipos diferentes de parasitas nocivos, incluindo Echinococcus, cisticercose e coenurus. Os lobos também são portadores de Trichinella spiralis. Entre 1993-94, 148 carcaças de lobos perto de Fairbanks, no Alasca, foram examinadas e 36% (aprox. 54 carcaças) estavam infectadas. A prevalência de Trichinella spiralis em lobos é significativamente relacionada com a idade. Os lobos podem hospedar o Neospora caninum, fato de particular interesse para os agricultores, pois a doença pode ser transmitida para animais domésticos, que, infectados, têm de 3 a 13 vezes mais chance de abortar em comparação àqueles livres da doença.
Apesar do hábito de portar doenças perigosas, grandes populações de lobos não são frequentemente acometidas por surtos de epizootias, como ocorre com outros canídeos sociais. Isto se deve principalmente ao hábito dos lobos infectados de se afastarem de suas alcateias, evitando assim o contágio em massa

terça-feira, 17 de julho de 2012

Protegendo-se de tempestades e raios

Protegendo-se de tempestades e raios

Resumindo:

- Não existe lugar seguro em ambiente externo como montanhas, pastos, etc.
- Barracas não oferecem proteção alguma.
- Em caso de raios em campo aberto não fique em grupo, separe-se dos demais em torno de 5 metros.
- Livre-se de equipamentos metálicos como por exemplo um bastão de caminhada.
- Não se abrigue em árvores isoladas, ao invés procure desfiladeiros ou vales.
- No caso de pegar uma tempestade elétrica na montanha não existe muito o que fazer já que não existe um lugar isolado com pára-raios.

Em atividades em época de chuvas fortes (verão) eu sempre procuro ver a previsão do tempo e programar para ou voltar antes do final da tarde ou estar abrigado nesse horário.

Se você estiver em um local sem um abrigo próximo e sentir seus pêlos arrepiados ou sua pele coçar, está indicando que um raio está preste a cair, portanto, ajoelhe-se e curve-se para frente, colocando suas mãos nos joelhos e sua cabeça entre eles. Não se deite no chão.

Algumas informações importantes sobre tempestades e raios:

O jornal O Estado de S.Paulo noticiou em 21 de fevereiro de 2008 que houve 22 mortes por raios nos primeiros 50 dias de 2008 em oposição a 46 vítimas em todo o ano anterior (2007), sugerindo um aumento do número de acidentes. A maior parte dos acidentes se concentra no Estado de São Paulo.

O INPE informa também que houve aumento em 35% no número de raios na região sudeste do país em 2008 em relação ao mesmo período de 2007, a explicação para o aumento da incidência de raios está no fenômeno La Niña, que é o esfriamento de águas do Oceano Pacífico. Esse fenômeno climático está aumentando a incidência de raios no Brasil e a região mais afetada é exatamente a sudeste.

No ano de 2001 em que o fenômeno “La Niña” marcou presença, o número de mortes por raio atingiu 73 óbitos, o mais alto até agora no país.

A maior parte das vezes os acidentes ocorrem no fim da tarde. Dados americanos mostram que antigamente as vítimas eram fazendeiros e marinheiros, mas hoje em dia são adeptos do ecoturismo e atividades esportivas em locais abertos e de maior altitude.

Um fato curioso no caso das mortes por raio é que a causa é realmente uma parada cardio-respiratória, que não passa de evento terminal de tantas outras causas de morte. Porém, o dano ocasionado pelo raio pode ser decorrente da própria voltagem do relâmpago, do trauma provocado pelo raio ou pelo excesso de contrações musculares. A maioria das vítimas fica sem respirar e sem batimentos cardíacos, mas consegue recobrar as funções espontaneamente! Um fato ainda misterioso para a ciência médica.

Acredita-se que há uma cessação dos movimentos respiratórios e circulatórios por curto espaço de tempo, mas depois disso as funções cerebrais reassumem o comando. Por esse motivo, recomenda-se sempre iniciar manobras de ressuscitação em quem foi atingido por raio, mesmo que aparente estar morto. Em outros termos, é como se um hipotético “disjuntor caísse” e, alguém o ligasse novamente, restabelecendo a energia no organismo, ou seja, os batimentos cardíacos e os movimentos respiratórios.

As formas de acidente por raio são de quatro tipos:

Direta - o raio cai sobre uma pessoa em pé em um lugar aberto, entrando pela cabeça (entra no crânio pelos orifícios), atravessa externamente e internamente a pessoa e sai pelo solo. Esse tipo de acidente é o que faz o maior número de vítimas.

Por contato - o raio atinge um objeto próximo a pessoa, transferindo-se para ela. Os objetos de contato podem ser tacos de golf, guarda-chuvas ou por exemplo, um molho de chaves.

Por espalhamento (splash) - ocorre quando a tempestade está em cima de uma área cheia de árvores e o raio cai sobre uma delas, e se espalha pelas pessoas em volta. Pode ocorrer também dentro de casa, se a vítima estiver utilizando telefone com fio. É o tipo mais comum de acidente.

Em onda - a última forma é quando o raio atinge o solo e viaja em círculos (igual a quando lançamos uma pedra em um lago) e quem estiver no raio da ondaé atingido.

Fontes:
http://ciencia.hsw.uol.com.br/acidentes-com-raios-no-brasil.htm
http://www.lightningsafety.noaa.gov/overview.htm
http://www.inpe.br/webelat/homepage/

Estalagmites

Podemos remeter as palavras estalactite e estalagmite à palavra grega "stalassein", que significa "pingar". Ela se encaixa, pois descreve a forma como as duas são formadas na natureza. Embora pareçam naturais e um pouco assustadoras, as estalactites e estalagmites crescem simplesmente em decorrência da água que passa sobre o material inorgânico e através dele.
As cavernas de calcário, onde a maior parte das estalactites e estalagmites é encontrada, são compostas principalmente de calcita, um mineral comum encontrado nas rochas sedimentares.
Estalagmites de cerca de 200 anos de formação
As moléculas de calcita são constituídas de cálcio e íons carbonato e são chamadas de CaCO3, ou carbonato de cálcio. Quando a água da chuva cai sobre uma caverna e escorre pelas rochas, ela carrega o dióxido de carbono e os minerais do calcário. Ca (HCO3)2 é conhecido como bicarbonato de cálcio e a água carrega a substância, basicamente calcita dissolvida, através das fendas do teto de uma caverna. Entretanto, uma vez que a água entra em contato com o ar dentro da caverna, parte do bicarbonato de cálcio se transforma em carbonato de cálcio e a calcita começa a se formar ao redor da fenda. À medida que a água continua pingando, o comprimento e a espessura da calcita aumentam, surgindo, finalmente, uma estalactite no teto. A formação das estalactites pode levar muito tempo - geralmente, crescem em torno de 6 mm e 25 mm por século.
Evidentemente, as estalagmites não surgem simplesmente do chão. A água que pinga da ponta de uma estalactite cai no chão de uma caverna e deposita mais calcita em um monte. Logo, surgirá uma estalagmite semelhante à forma de um cone. É por esse motivo que você geralmente encontra estalactites e estalagmites em pares e, às vezes, elas crescerão juntas para formar uma grande coluna. Existem muitas cavernas de calcário no mundo, famosas por suas exibições de gotejamento, como as cavernas Carlsbad (no Novo México), as cavernas Timpanogos (em Utá), a caverna Mammoth (em Kentucky), e as cavernas Jenolan e Buchan (na Austrália).
Existem alguns truques clássicos para diferenciar as estalactites das estalagmites. •As estalactites se prendem "firmes" ao topo da caverna. •Estalactite possui um "t", como em "topo". •Estalactite possui um "c", como em "cobertura". •Estalagmite possui um "g", como em "grama", que fica no chão.

Guardiões da Floresta: Os Elementais do Brasil

Guardiões da Floresta: Os Elementais do Brasil

Não é segredo para ninguém que sou apaixonado por folclore brasileiro. A estreita relação entre pagãos e a Natureza acaba fortalecendo um sentimento de interesse em relação aos elementais. Para quem ainda não sabe, os elementais são definidos como energias etéreas (ou espirituais) dos quatro elementos básicos da Natureza (terra, fogo, água e Ar). Os elementais mais famosos são as fadas (ar), salamandras (fogo), sereianos (água) e os pequenos gnomos (terra).
Mas existe um detalhe, todos esses famosos personagens citados anteriormente fazem parte do folclore europeu, que possui seu próprio clima, vegetação e condições peculiares para a geração desse tipo de energia. No Brasil também temos nossos elementais, que aqui são conhecidos como “Guardiões da Natureza”. Dentre os Guardiões da Natureza mais conhecidos estão enquadrados os protetores das matas (Terra), protetores dos rios e mares (Água) e as cobras de fogo ou fogos-fátuos (Fogo). Em obras sobre folclore brasileiro também existem referências a pássaros metamórficos, que poderiam ser considerados elementais do Ar. Aqui me limitarei a escrever um pouco sobre três espécies elementais nativas do Brasil: o Curupira, o Mapinguari (considerados Guardiões das Matas) e a Iara (Guardiã das Águas). O Curupira é uma das lendas mais antigas do Brasil, os relatos sobre este ser são difundidos desde a época da colonização dos jesuítas em terras indígenas. Seu nome deriva do tupi (curu= abreviatura de curumim= menino + pira= pelo [alguns folcloristas defendem que esse termo pode ser interpretado como corpo]). O Curupira é descrito como um ser andrógino com cerca de um metro de altura, pés virados para trás, corpo peludo e cabelos avermelhados. Acredita-se que ele seja um justiceiro das matas, castigando todo homem que extraia da floresta mais do que lhe é necessário. Ele não possui má índole, pelo contrário, apesar do aspecto horripilante, o Curupira é um amante da fauna e da flora, castiga o homem apenas quando este último faz por merecer. Lembro-me de que, quando eu era criança, meu avô materno contava seus relatos sobre encontros com esse tipo de espírito da Natureza. Ainda em vida ele me relatou que levou uma “surra” de um Curupira, quando morava em região de mata na Amazônia, pois resolveu passar por uma região proibida (que era habitada pelo próprio Curupira). Se você quiser entrar em sintonia com a energia deste Elemental e pedir proteção (para propriedades rurais, fazendas, sítios, e afins) dedique a ele uma vela verde e algumas frutas, que devem ser deixadas na natureza.
O Mapinguari é da mesma categoria que o Curupira, mas parece ser bem mais agressivo e rigoroso no cumprimento de sua função de protetor das matas. Possui um aspecto simiesco e tem apenas um olho no meio da testa. De acordo com algumas fontes, ele só aparece em dias “santos” e feriados.
A Iara (etimologia: do Tupi; Y= água + ara= senhora, mãe), também é conhecida como Mãe d’água ou Uiara. Aparece cantando e penteando seus cabelos em noites de luar, na forma de uma belíssima sereia, sentada às margens de um lago, rio ou praia deserta. É uma defensora dos reinos aquáticos, um Elemental das águas. Conta-se que aqueles que por acaso a verem podem perder a visão ou enlouquecer diante de tamanho deslumbre. Como presentes, a mãe d’água gosta de receber pentes, pérolas e espelhos.
Fotos e Texto: Rafael Nolêto
Elementais é o nome dado a todo e qualquer espírito existente na natureza. Todo princípio divino, após emanar-se do "Absoluto", deve iniciar seu processo de desenvolvimento incorporando-se à matéria.
Essa incorporação, segundo os princípios platônicos da Metempsicose acontece consoante a uma ordem estabelecida. Os princípios divinos devem iniciar sua jornada no mundo material incorporando-se inicialmente ao reino mineral. Após o aprendizado neste reino, o princípio divino deve passar ao seguinte estágio, ou seja, ao reino vegetal. Após concluir o aprendizado do reino vegetal, o princípio divino deve passar ao estado animal, e, posteriormente, ao estado humano.
Também são conhecidos como personagens fictícios, que representam seres da natureza e que seriam capazes de controlar os elementos e os representar. São eles:
De acordo com Papus: "O caráter essencial dos elementais é animar instantaneamente as formas de substância astral que se condensa em volta deles. Seu aspecto é variável e estranho: ora são como uma multidão de olhos fixos sobre um indivíduo; ora são pequenos pontos fixos luminosos rodeados de aura fosforescente. Podem, ainda, parecer criaturas indefinidas, combinações de formas humanas com animais."
Ainda segundo Papus, cada elemental deve ser invocado pelo nome de seu gênio, GOB é o gênio da terra, DJIN é o gênio do fogo, PARALDA é o gênio do ar, e NICKSA é o gênio da água.
"Os elementais são invocados pela prece e o ritual completo prevê o uso do Círculo Mágico, com o magista voltado para o ponto cardeal correspondente, apresentando o instrumento característico de cada um, chamando-os pelo nome de seus gênios. O Círculo Mágico garante o isolamento e proteção contra qualquer surpresa da parte das potências do astral. A meditação, na obscuridade, com o corpo isolado por uma manta de lã e com a espada à mão, tendo proferido preces pedindo auxílio aos mestres, também pode propiciar a visão dos elementais."

Fonte: Wikipédia

Preguiça real

Nome popular: Preguiça-Real
Nome científico: Choloepus hoffmanni
Família: Bradypodidae, Megalonychidae
Todos os dedos têm garras longas pelas quais a preguiça se pendura aos galhos das árvores, com o dorso para baixo. Seu nome advém do metabolismo muito lento do seu organismo, responsável pelos seus movimentos extremamente lentos. É um animal de pelos longos, que vive na copa das árvores de florestas tropicais desde a América Central até o norte da Argentina. Na Mata Atlântica, o animal se alimenta dos frutos da Cecropia (embaúba, conhecida por isto como árvore-da-preguiça).
De hábitos solitátios, a preguiça tem como defesa sua camuflagem e suas garras. Para se alimentar, a Preguiça utiliza-se de "dentes" que se apresentam em forma de uma pequena serra. Herbívoro, tem hábitos alimentares restritos, o que torna difícil sua manutenção em cativeiro. Dorme cerca de 14 horas por dia, também pendurada nas árvores. Na reprodução dá apenas uma cria, e apenas a fêmea cuida do filhote. Reproduz-se, como tudo que faz, na copa das árvores. Raramente desce ao chão, apenas aproximadamente a cada sete dias para fazer as suas necessidades fisiológicas. O seu principal predador é a onça-pintada.
São animais de porte médio (cerca de 3,5 a 6 kg quando adultas), de coloração geral cinza, tracejada de branco ou marrom-ferrugem, podendo ter manchas claras ou negras. A pelagem pode parecer esverdeada graças à algas que se desenvolvem na sua pelagem servem de alimento para as lagartas de determinadas espécies de mariposa, que vivem associadas aos bichos-preguiça.
Possuem membros compridos, corpo curto, cauda curta e grossa, adaptados para o seu modo de vida (sempre pendurados em galhos da copa de árvores altas).
Possuem 8 a 9 vértebras cervicais, o que lhes possibilita girar a cabeça 270° sem mover o corpo. Seus movimentos são sempre muito lentos e costumam dormir cerca de 14 horas por dia; por isso ganharam o nome.
Alimentação:  As preguiças alimentam-se de folhas novas de um número restrito de árvores, dentre as quais se conhece a embaúba, a ingazeira, a figueira, a tararanga.
As preguiças nunca bebem água pois a quantidade deste líquido que elas necessitam para viver é absorvida do próprio alimento, através das paredes intestinais, durante o processo de digestão.
Reprodução: A gestação da preguiça dura quase onze meses. O recém-nascido mede 20 a 25 cm e pesa cerca de 260 a 320 g. As fêmeas dos bichos-preguiça carregam o filhote nas costas e ventre durante aproximadamente os nove primeiros meses de vida. Durante esse período, a mãe protege o filhote, enquanto ele se prepara para sobreviver sozinho no ambiente da mata. A expectativa de vida para uma preguiça varia de 30 a 40 anos.
Hábitos: Preferem viver em árvores altas, com copa volumosa e densa e muitos cipós, onde se penduram usando as garras que, embora possam parecer assustadoras, praticamente não servem para nenhuma defesa, devido á lentidão dos seus movimentos. Graças a essa lentidão, a sua coloração e ao fato de permanecerem na copa de árvores muito altas, é muito difícil enxergar as preguiças na mata. Mesmo assim, elas têm predadores naturais, como a Harpia, as onças e algumas serpentes.
Fonte: Flávio Cruvinel Brandão

Tamanduaí

O tamanduaí, tamanduá-anão ou tamanduá-seda (Cyclopes didactylus) é um pequeno tamanduá arborícola encontrado do sul do México ao norte do Brasil e na ilha de Trinidad e Tobago. É uma das várias espécies de tamanduás sul-americanos. Esta espécie é difícil de ser vista. Não muito maior que um esquilo. Passa os dias dormindo, enroscado no alto das árvores. Só sai do lugar durante a noite, e mesmo assim não vai muito longe. Nunca desce ao chão. Possui pelagem amarelada, macia e sedosa, que lhe rendeu o nome popular de tamanduá-seda. Cauda preênsil de cerca de 25 centímetros de comprimento, funciona como um quinto membro. As mãos têm dois dedos, quatro dedos nos pés, nas patas anteriores com duas garras longas e curvas, olhos e orelhas pequenos. É o menor dos tamanduás, medindo cerca de 50 centímeros no total, pesando cerca de 450 gramas. Por ser um insetívoro altamente especializado (alimenta-se predominantemente de insetos em diferentes estágios), sua manutenção em cativeiro se torna muito difícil. Devido à sua vida reclusa, pouco se conhece dos hábitos deste animal, tanto que há pouquíssimas fotografias dele na natureza. Além disso, o que dificulta ainda mais os estudos, é o fato de nenhum zoológico do mundo ter um tamanduaí em sua coleção.
O pouco que se sabe deve-se a algumas observações em seu habitat, as florestas tropicais. Ele vive basicamente sozinho, com exceção da época do acasalamento e no período em que o filhote único depende de cuidados especiais. No começo, é alimentado com leite da mãe e depois com uma papa de insetos regurgitada pelos pais.
Apesar dessa aparente fragilidade, ele sabe se defender muito bem dos predadores naturais, utilizando suas garras fortes e recurvadas. No entanto, o tamanduaí tem um inimigo contra o qual não consegue lutar: o homem. Devido aos constantes desmatamentos na Floresta Amazônica, ele está perdendo rapidamente o seu habitat, não conseguindo, também, se deslocar para outras regiões, uma vez que se movimenta muito lentamente.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Peixe Elétrico da Amazônia

Como vive o peixe-elétrico da Amazônia


Divulgação/URFPE
Poraquê adulto pode pesar 20 quilos
O rio Amazonas guarda lugares de águas turvas e fundos lodosos, onde a visão subaquática limita-se a pequenas distâncias - mesmo durante o dia. E é justamente nesses locais que vive uma das mais fantásticas obras da natureza, o peixe-elétrico da Amazônia.

Esse o peixe-elétrico, que pode chegar a dois metros de comprimento, é conhecido popularmente como poraquê (Electrophorus electricus). Mergulhe agora nas profundezas obscuras das águas amazônicas e descubra por que esse animal desperta, cada vez mais, a atenção da comunidade científica.

As características do peixe-elétrico

O poraquê possui o corpo alongado e cilíndrico, com apenas uma nadadeira anal, que se estende por quase todo o abdome - lembra a forma de uma enguia. Sua cabeça é achatada e a boca é equipada com uma fileira de dentes cônicos e afiados. A cor desse animal é sempre muito escura, porém a parte ventral de seu corpo é amarelada.

Por vezes a parte superior é marrom-escuro com pintas mais claras. Segundo Carlos David Santana, professor do Departamento de Pesca da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), o peso corpóreo de um Electrophorus electricus adulto pode atingir 20 quilos.

O nome poraquê, na língua tupi, significa "o que coloca para dormir". Na verdade, esse peixe não poderia ter nome melhor. Graças à presença de células musculares especializadas, seu corpo é capaz de produzir energia (eletrogênese) e captá-la (eletro-recepção). Essas células, chamadas eletrócitos, encontram-se na cauda do animal - que corresponde a 90% do corpo do Electrophorus electricus. Um peixe-elétrico adulto pode ter cerca de dez mil mioeletroplacas, que são conjuntos de eletrócitos.

Choque cavalar

A diferença entre uma célula muscular normal e um eletrócito é que, enquanto a primeira se contrai ao receber um estímulo nervoso, a segunda é adaptada para transformar a excitação em eletricidade. Isso acontece por meio da entrada e saída de íons, com cargas positivas e negativas, nas células.

Esse fenômeno torna o poraquê capaz de matar um cavalo, com um choque de mais de 500 volts. Segundo diversos estudos realizados pelo INPA, esse peixe é capaz de produzir até 1500 volts. Não é de se admirar que o Electrophorus electricus já tenha feito muita gente "dormir".

O poraquê pode ser comparado a uma pilha, já que a parte da frente de seu corpo tem carga positiva, enquanto a ponta de sua cauda é de carga negativa. Por isso, se uma pessoa pegar na cabeça e na extremidade final de seu corpo ao mesmo tempo, o choque terá o poder de "fritar" a vítima em questão de segundos.

Visão elétrica

As mioeletroplacas recebem terminações nervosas e arranjam-se como baterias ligadas em série. Assim, quando uma delas recebe um estímulo nervoso, a eletroplaca dispara e ocorre uma reação em cadeia -a anterior ativa a seguinte.

Se o peixe-elétrico produzisse descargas elétricas contínuas, o gasto energético seria enorme. Por isso ele economiza energia através de pulsos elétricos de baixa voltagem. Para se ter uma idéia do poder elétrico do poraquê, a taxa de pulsos emitida por ele é de 1700 pulsos por segundo, enquanto a freqüência de pulsos de uma carpa é de 50.

Esses pulsos servem para enxergar no escuro. É por meio das ondas elétricas que o poraquê se localiza e encontra suas presas - da mesma forma que os morcegos utilizam as ondas sonoras para a sua orientação.

Enquanto as eletroplacas emitem ondas elétricas para o meio ambiente, os eletro-receptores presentes na pele do peixe-elétrico recebem-nas de volta. Assim como as eletroplacas, os eletro-receptores são células especiais ligadas a terminações nervosas. Essas terminações nervosas levam a informação elétrica ao cérebro do peixe, que a traduz. Desse modo, o poraquê tem a "imagem" de tudo o que o cerca.

Peixe que respira ar

O risco do contato com o poraquê é maior na superfície, pois esse peixe-elétrico precisa do ar atmosférico tanto quanto os animais terrestres para obter oxigênio - outro motivo de encanto para os cientistas.

Na bacia Amazônica, a variação sazonal ou mesmo diária da quantidade de oxigênio na água é grande. Por isso, a natureza adaptou o sistema respiratório do poraquê para que esse animal pudesse retirar oxigênio do ar. Esses peixes se afogam se não atingirem a superfície para respirar. Então, na linguagem científica, diz-se que o peixe-elétrico é um respirador aéreo obrigatório.

Esta espécie possui brânquias, mas faz a captação do ar atmosférico pelas superfícies e câmaras bucais/faríngeas (o céu da boca é cheio de reentrâncias altamente vascularizadas, formando uma grande área de absorção/troca gasosa). Via de regra, muitas espécies de peixes de água doce tropicais têm respiração aérea obrigatória ou facultativa, pois evoluíram em locais com muita matéria orgânica em decomposição e elevada temperatura, portanto pobre em oxigênio, e qualquer grande superfície bem vascularizada realiza trocas gasosas com certa eficiência.

*Mariana Aprile é estudante de biologia na Universidade Presbiteriana Mackenzie e bolsista de Iniciação Científica do Mackpesquisa (PIBICK).

Ararajuba

Nome cientifico: Aratinga garouba
Quanto mede: 34 cm, mais a cauda, que é bem longa
Quanto Vive: 50 anos
0 que come: Coquinhos, manga, mamão, jabuticaba
Onde vive:Vivia em todo o Nordeste, hoje só no Maranhão e no Pará
Causas da extinção: Destruição do meio ambiente
------------------------------------------------
A ararajuba é um psitacídeo (ordem de aves que incluem as araras, papagaios e periquitos) que só ocorre no Brasil, nos estados do Pará e Maranhão. Seu nome vem do tupi e significa “arara amarela”. A distribuição geográfica bem restrita e a beleza exuberante, alvo do tráfico de animais, são fatores que contribuem para o declínio das populações de ararajuba na natureza, que se encontra ameaçada de extinção.
Possui cerca de 34 cm de comprimento e exibe as cores do Brasil, verde e amarela, em suas penas. Devido à sua coloração “patriota”, em 2002 concorreu com o sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) ao título de ave-símbolo do país. Após a realização de uma enquete ela perdeu para o sabiá, que possui maior valor em obras literárias e músicas brasileiras do que a ararajuba.
A ararajuba é um animal fiel, fica sempre com a mesma companheira e, mesmo vivendo em bandos, na hora de acasalar e montar o ninho, o casal se afasta do grupo. Quando a ararajuba vai procriar, ela muda sua vocalização, que é "crá, crá, crá", passando a gritar "cuó, cuó".

Xexeu

Xexéu

O Xexéu é um passeriforme da família Icteridae. Espécie muito conhecida no Norte e Centro-oeste do País. Conhecido também como Japiim, Japiim-xexéu, Japim, Japuíra, João-conguinho e Xexéu.

Características

O macho mede de 27 a 29,5 cm de comprimento e a fêmea de 22 a 25 cm, pesa de 60 a 98 g. O imaturo é de cor de fuligem em vez de negra. As fêmeas são bem menores que os machos. O canto é tão variado que as vezes causa a impressão de um coro de vários exemplares. É comum os indivíduos imitarem perfeitamente aves (ex.: tucano, papagaio) e mamíferos (ex.: ariranha).


xexéu adulto

Alimentação

Onívoro, alimenta-se principalmente de frutos e sementes. Saqueia às vezes ninhos de outros pássaros.


xexéu se alimentando

Reprodução

Atinge a maturidade sexual aos 24-36 meses. Reproduzem em colônias, onde reina a poliginia (um macho acasalando com várias fêmeas). Faz ninho de folhas de palmeiras, gravetos e capim com a forma de uma bolsa pendurada com 40 a 70cm de comprimento, relativamente curta e larga quando comparada ao dos japus. Os ninhos ficam agrupados em colônias, instaladas freqüentemente em árvores baixas, algumas vezes sobre a água, nos galhos em que haja a presença de formigueiros e de alguns vespeiros. Às vezes os ninhos podem estar na mesma árvore que os de japus, porém é mais comum estarem em uma árvore adjacente ou isolados. Põe 2 a 3 ovos branco-azulados com manchas, pontos e listras marrom-escuras ou pretas, tendo de 2 a 3 ninhadas por período reprodutivo.


Casal de xexéu

Ninho de xexéu

Hábitos

É comum em bordas de florestas (sobretudo de várzea), campos com árvores, cerrados e florestas de galeria. Vive em bandos de tamanhos variáveis.

Bando de xexéu

Distribuição Geográfica

Presente em regiões separadas:
  1. em toda a Amazônia, estendendo-se para o sul até o Mato Grosso do Sul e Goiás e;
  2. no nordeste, do Maranhão ao noroeste do Ceará e do Pernambuco ao sul da Bahia;
  3. e em Minas Gerais
Encontrado também no Panamá e em todos os demais países amazônicos - Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.


  Ocorrências registradas no WikiAves

Referências

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Cobra Bicuda

Oxybelis fulgidus - Cobra Bicuda; Papagaia; Cobra-Cipó; Cobra Verde; Green Vine Snake.

Diversos nomes para uma das serpentes que mais despertam meu interesse e admiração.
Seus tons de verde a tornam praticamente invisível aos olhos de seus predadores e presas; devido ao seu hábito arborícola e diurno.

Encontrada frequentemente termorregulando em galhos de árvores, se alimenta principalmente de lagartos e também de aves, caçando geralmente por espreita, ou seja, espera sua presa se aproximar, despercebida, e então a imobiliza através de uma forte mordida e com sua peçonha.
Não é um animal tido como peçonheto, porém, esta serpente possui um tipo de dentição chamada de "opstóglifa". Opsto = Depois, fundo; Glifa = Dente, dentição, ou seja, esta serpente, assim como outras tantas possui um par de presas fixas, pequenas, sulcada e não móveis, no fundo de sua maxila, por onde escorre sua peçonha, suficiente para imobilizar e matar suas presas.

Serpente de temperamento tranquilo, quando não importunada, tem como primeiro método de defesa sua camuflagem; quando acuada tende a fugir, ai então, se a fuga não for pertinente, pode desferir dolorosas mordidas a seus predadores ou "pertubadores". Pode atingir cerca de 2 metros de comprimento, com um corpo delgado e leve, típico porte de serpente arborícola, conferindo à ela leveza e agilidade sobre as árvores. Possui uma característica muito peculiar, presente em poucas serpentes, sendo considerada uma característica evolutica bem superior.

Esta espécie, além de outras de parentesco próximo, possui visão binocular, o que lhe permite enxergar em uma campo com profundidade muito maior, e mais real dos objetos, presas e possíveis predadores. Possui um tipo de "sulco", partindo da região anterior ao olho até a região posterior à narina, por onde ela consegue enchergar, em outras palavras, esta serpente pode lhe encarar "de frente" rs...

Possui uma característica defensiva muito interessante. Além de possuir cores que a camuflam perfeitamente em meio aos galhos e folhas verdes, esta serpente adota uma postura típica de se mover, e permanecer imóvel, imitando o balançar de galhos e folhas, como se estivesse sendo "balançada" pelo vento.

Se isso já não bastasse, esta cobra, ao dardejar sua língua, geralmente vibra somente a região mais distal da mesma, evitando ao máximo um movimento muito brusco da língua, tornando-se assim menos visível à seus possíveis predadores.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Sobrevivência em Área de Selva - 8º CSAS

Sobrevivência na Selva. Participe de um final de semana inesquecível, num cenário estimulante que dá asas ao instinto, aos sentidos e à imaginação, você terá a oportunidade de um convívio em grupo numa situação extremamente diferente da que vivencia na rotina diária, aprendendo a sobreviver com poucos ou nenhum recurso em ambiente hostil.

Periodo: 28 a 29 de abril de 2012
Informações: caphenriq33@yahoo.com.br
acesse o blog: guerreirosadventure.blogspot.com e acesse nossa galeria de fotos.

A selva não pertence ao mais forte, mas ao mais astuto, habilidoso e resistente!

Capelobo

O capelobo, também chamado cupelobo, pertence ao folclore do Pará e do Maranhão. O nome parece ser uma fusão indígena-português: capê (osso quebrado, torto ou aleijado) + lobo. A lenda lhe dá características de licantropo e, às vezes, também de vampiro.
Pode aparecer em duas formas.
  • Na forma animal, é do tamanho de uma anta, mas é mais veloz. Apresenta um focinho descrito como de cão, anta, porco ou tamanduá e tem uma longa crina. Peludo e muito feio, sempre perambula pelos campos, especialmente em várzeas.
  • Na forma semi-humana, aparece com um corpo humano com focinho de tamanduá e corpo arredondado.
Segundo Câmara Cascudo (Geografia dos Mitos Brasileiros, “Ciclo dos Monstros”) é um animal fantástico, de corpo humano e focinho de anta ou de tamanduá, que sai à noite para rondar os acampamentos e barracões no interior do Maranhão e Pará. Denuncia-se pelos gritos e tem o pé em forma de fundo de garrafa. Mata cães e gatos recém-nascidos para devorar. Encontrando bicho de porte ou caçador, rasga-lhe a carótida e bebe o sangue. Só pode ser morto com um tiro na região umbilical. É o lobisomem dos índios, dizem. No rio Xingu, certos indígenas podem-se tornar capelobos.
Segundo S. Fróis Abreu (Na Terra das Palmeiras, 188-189, Rio de Janeiro, 1931): “Acreditam que nas matas do Maranhão, principalmente nas do Pindará, existe um bicho feroz chamado cupelobo... Um índio timbira andando nas matas do Pindará chegara a ver um desses animais que dão gritos medonhos e deixam um rastro redondo, como fundo de garrafa. O misterioso animal tem corpo de homem coberto de longos pêlos; a cabeça é igual à do tamanduá-bandeira e o casco com fundo de garrafa. Quando encontra um ser humano, abraça-o, trepana o crânio na região mais alta, introduz a ponta do focinho no orifício e sorve toda a massa cefálica: 'Supa o miolo', disse o índio.”
Já segundo Lendas do Maranhão, de Carlos de Lima, o capelobo parece-se com a anta, mas é mais ligeiro do que ela, e tem cabelos longos e negros e as patas redondas. Sua caçada é feita à noite, quando sai em busca de animais recém-nascidos para satisfação de sua fome inesgotável. Se apanha qualquer ser vivente, homem ou animal, bebe-lhe o sangue com a sofreguidão dos sedentos.
Dando gritos horríveis para apavorar os que encontra, que, paralisados de medo, têm o miolo sugado até o fim através da espécie de tromba que ele introduz no crânio da pobre vítima. Esses gritos, que no meio da mata se multiplicam em todas as direções, desnorteiam os caçadores e mateiros que assim vagam perdidos, chegando, às vezes, a enlouquecer.

Referências:
  • Cascudo, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro, Instituto Nacional do Livro, 1954
  • Cascudo, Luís da Câmara. Geografia dos mitos brasileiros. 2ª ed. São Paulo, Global Editora, 2002, p.57
  • Corso, Mário. Monstruário; inventário de entidades imaginárias e de mitos brasileiros. 2ª ed. Porto Alegre, Tomo Editorial, 2004, p.57-58

Tartaruga da Amazônia

A tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa) é uma tartaruga fluvial, da família Podocnemididae, encontrada no rio Amazonas e seus afluentes.
É uma espécie de grande porte, sendo que os maiores exemplares chegam a alcançar 90 cm de comprimento ou mais. Possui casco preto acinzentado no dorso e amarelo com manchas escuras na parte ventral. A carne e os ovos são bastante apreciados, constituindo a base de diversos pratos da culinária amazônica. Também é conhecida pelos nomes de araú, jurará-açu e tartaruga-do-Amazonas.
Todas as tartarugas do género Podocnemis se encontram actualmente no Anexo II da Convenção CITES, assinada por mais de 100 países em todo o mundo, pelo que o seu comércio e utilização obedece a regras muito restritas.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Sobrevivência em Área de Selva - 8º CSAS

Sobrevivência na Selva. Participe de um final de semana inesquecível, num cenário estimulante que dá asas ao instinto, aos sentidos e à imaginação, você terá a oportunidade de um convívio em grupo numa situação extremamente diferente da que vivencia na rotina diária, aprendendo a sobreviver com poucos ou nenhum recurso em ambiente hostil.

Periodo: 31 de março a 01 de abril de 2012
Informações: caphenriq33@yahoo.com.br
acesse o blog: guerreirosadventure.blogspot.com e acesse nossa galeria de fotos.

A selva não pertence ao mais forte, mas ao mais astuto, habilidoso e resistente!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Sagui

Sagüi-de-tufo-branco
Para ouvir novamente o som do Sagüi clique aqui

Sagui de tufos-brancos no cativeiroFILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Primatas
FAMILIA: Callithrichidae
NOME CIENTIFICO: Callithrix jacchus
NOME EM INGLES: Common marmoset
OUTROS NOMES: Saguim comum; sagüim, sauim, xauim, sauí, soim, massau, tamari, mico, miquinho.
PREDADOR: Seus piores inimigos são as aves de rapina.
CARACTERÍSITCAS:
Comprimento: até 30 cm, mais de 35 cm de cauda.
Peso: até 240 g
Cauda: não prensil
Cria: 1 a 3 filhotes.
Período de gestação; 150 dias
Tempo de vida: até 20 anos.
Os sagüis são menores os macacos que existem, sua cauda longa nunca preênsil, a cabeça mais longa que larga, unhas longas com a forma de garras (exceto a do polegar) e pela presença de 32 dentes, sendo oito incisivos, quatro caninos, doze pré-molares e oito molares. O polegar não se opõe completamente, mas o hálux sim.
Sagui na naturezaVivem nas selvas da América do Sul e América Central, são encontrados desde a Zona do Canal, no Panamá, até o Estado do Paraná, mas não ocorrem na Venezuela e em certas áreas da Colômbia e Guianas. Os grandes centros de distribuição das espécies são a floresta amazônica e a floresta atlântica. Poucas espécies existem nos cerrados do Brasil Central.
Animais tipicamente florestais, lembram os esquilos pelo seu comportamento e na forma do corpo. Raramente adotam a postura bípede. Apoiam-se sempre nas quatro patas, ou deitam-se nos galhos, com a cauda pendente.
Suas garras são utilizadas para subir nos troncos e para retirar insetos e larvas do interior dos galhos e das árvores. Raramente saltam de uma árvore para outra que esteja a distância, mas, como geralmente as copas se tocam, atravessam com agilidade as pontes formadas pelos ramos. Abrigam-se nos ocos dos troncos, mas não constroem ninhos.
Sagui de tufos-brancos Os sagüis vivem em grupos pequenos (também podem ser vistos sozinhos ou em pares). As vezes formam bandos que, nas regiões pouco freqüentadas pelo homem, podem reunir trinta ou quarenta indivíduos. Já foi observado bandos mistos, formados por animais de duas ou três espécies distintas. Dormem umas doze a quatorze horas por dia. Gostam de brincar de briga e de esconde-esconde.
O sagui comum se distingue das outras 8 espécies do gênero Callithrix pelo seu corpo
frágil e pelos dois tufos de pelo branco que tem em cada orelha. Vive nas florestas densas da Amazônia. Os grandes bandos de sagüis são perigosamente organizados de acordo com uma hierarquia, e isso é demonstrado de várias formas. Um sagui demostra sua superioridade em relação a outro virando-lhe o traseiro. Isso difere curiosamente do habito de alguns macacos africanos, entre os quais este gesto indica submissão.
Apesar o desenvolvimento da caixa craniana, o cérebro é pobre em circunvoluções e cobre completamente o cerebelo.

O sagui apesar de seu temperamento inconstante, acostuma-se facilmente ao cativeiro. Ele detesta o frio. Costuma juntar pedaços de pano em sua gaiola e faz um ninho onde possa se abrigar. Sua alimentação deve ser variada e constar de frutos, sementes de girassol, legumes, ovos e tenébrios, indispensáveis como fonte de proteínas. Em liberdade caçam insetos, dos quais são grandes apreciadores.
Possuem domínios definidos e os bandos instalam-se nas proximidades das fruteiras, na mata, repetindo os mesmos percursos todos os dias. Utilizam as mesmas árvores e os mesmos galhos durante os deslocamentos.
A família compreende quatro gêneros e cerca de trinta e cinco espécies. Os sagüis, que pertencem aos gêneros Callithrix e Cebuella, distinguem-se dos tamatins, Leontideus e Saguinus, por possuírem os dentes incisivos inferiores alongados, do tamanho dos caninos. Variam de cor, do branco puro ao negro.
REPRODUÇÃO
Fêmea com filhoteSeu período de gestação é de aproximadamente 151-156 dias. A gestação varia de 140-146 dias. Alguns semanas antes de dar à luz as fêmeas ficam menos ativas. Parem sempre gêmeos, ao contrário dos Cebídeos. Eles não devem ser perturbados quando estiverem dando à luz. Normalmente acontece à noite e o parto leva aproximadamente uma hora. Este trabalho de parto é cálculo levado em consideração o tempo entre as primeiras contrações até o nascimento do primeiro sagüizinho. O intervalo entre os dois filhotes normalmente é 2-5 minutos. A placenta normalmente sai em 10-30 minutos depois do nascimento do último filhote e é comido pelo de grupo fêmeas e outros membros do grupo.
O chefe da família tem a obrigação de cuidar dos filhos. Pequenininho, o sagüi se agarra no peito do pai e só volta para junto da mãe na hora de mamar. Na hora de atravessar os galhos e correr pelas árvores, é o pai que carrega os filhotes.
Com 30 dias de vida, os filhotes começam a comer um pouco de comida: insetos, ovos, somente com comida sólida. Normalmente os filhotes mamam até os 6 meses. Com a idade de 15 a 18 meses os sagüis já são capazes de se reproduzirem.
Olhe o quadro ao lado e poderá ver a diferença entre um macho ou uma fêmea. Eles podem ser diferenciados examinando a genitália.




Várias espécies de sagüi





Bibliografia:
    Enciclopédia Os Animais - Editora Bloch - 1872 - Rio de janeiro Mil Bichos- Editora Abril - 1975 - São Paulo Vida Selvagem - Nova Cultural - 1981- São Paulo Mamíferos - Enciclopédia Infantil Brasileira - 1959
     Fonte: Lúcia Helena Salvetti De Cicco

Araçari

Os araçaris são aves de médio porte, com 34 a 45 cm de comprimento, semelhantes a tucanos. São aves muito coloridas, quer na plumagem, em tons de verde e vermelho, quer no bico grande e forte que apresenta padrões e cores variável de espécie para espécie. Distinguem-se das saripocas pela plumagem do peito, de cor amarela ou amarela e vermelha. A maioria das espécies do grupo não apresenta dimorfismo sexual.
Os araçaris habitam zonas de vegetação densa, preferindo os estratos superiores da floresta. A sua alimentação é feita à base de insectos, outros pequenos invertebrados e fruta.